13 setembro, 2006

Para o amigo

Olha fundo em meu olho.
Nossas vidas se jogam em um tempo obscuro
Nossos mundos se encontram, em silêncio
Comprimentam-me seus sonhos
Uma reverência à coincidência

Curvo-me diante tais luzes
Do nosso breu, a cegueira
Aos estrondos, a calma
A luz confortavel de nossa estrela

Um dia, a lua assinalava nossos céus
Uma estrela, um unico ponto
Uma velha herança de tempos do gelo
Por ti, amigo, tenho todo zelo.

A vida bate asas de beija-flor
(mais rápido que nosso tempo)

Por tudo celebraremos então;
A morte!
e de nossas vidas,
o eterno recomeço

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