07 setembro, 2006

Ao amar

Lhe pergunto;

O que vale a vida sem amor?
É olhar para o próprio umbigo
E saber que nada resta, ao não ser esse laço
Essa calma inquieta que envolve o corpo,
Lar de nossa alma

De que vale viver sem a angústia
À espera de um novo dia, um novo amor
E ao reconhecer esse momento
Se resfaleca aos prantos, nos ombros da sorte
Finda, enfim, a busca pela noite
Uma outra alma, o norte

E se essa alegria cega ao despertar da aurora
Não nos resta mais nada, senão a ternura
O carinho, o velho ser humano, só
Com todo o prazer que repousa em sua história

Amar

Ao dizer que ama
Seja sincero
Preciso
Sinta a chama que arde
Em silencio, contida, constante


Quero dizer aos que lamentam os amores vãos
Não o faça, pois é perda de tempo
Se jogue sem medo à vida
Pois ela é unica e rara
E se hoje o amor falta aos corações
Permita a ele pulsar novas emoçoes


Viva sem restrição
Jogue fora as regras de amor
Todos seus os clichês, o chavão
Recicle a sua alma, recomeçe
Morra de paixão

Ame como uma mãe
Ame sem pudor
E se cale ao sofrimento,
Certamente ele virá, numa brisa de outono
Pois só a morte o salvará
Desse eterno tormento

E saiba quando tudo se acabar
Quando nada mais restar,
Se não for grande o amor que voce deixou
De que valeu amar?

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