07 setembro, 2006

Dos dias

Vamos falar do teu dia
E os dissabores dessa tua rotina
Do calor que chega e que lhe leva o sono
E dos dias que se foram e você não sabe como

Qual o sentido de tanta informação
Um mundo inteiro no meio de um turbilhão
Falam de Internet, genética, tecnologia irracional.
Encurralam o velho bicho-homem-animal

Mas onde mora tua sincera amizade?
Será que isso é coisa da idade
De esperar outra cultura que lhe invade
Encontrar a si mesmo em uma outra cidade

Isolam toda uma geração em guetos,
Separam os povos entre brancos, mulatos e pretos.
E então nos pede para conceder caridade
Seria bom se meus ouvidos já não me dissessem a verdade

Mais uma vez somos vítimas dessa sabedoria rala
Ao descobrirmos novamente que a decisão estava errada
É o peso exato uma incompetência velada
Sentir que tudo mudou e que não vai mudar nada

Um comentário:

Anônimo disse...

Absolutamente atual