O formato da flor
Enfim, renasce o crepúsculo da tristeza
Como grandes ciclos, a cabeça reconhece os pés
O fim reconhece o começo
Como um círculo, as mãos em um abraço
Renasce todo o esplendor da esperança
A simplicidade do amor
E só resta esse estranha despedida
Toda poesia
Toda rima terminada em dor
Sentindo o espírito flutuando na luz,
(essa obscura amplidão)
No calor hermético da amizade
Se cala uma enorme carranca
Enterrada em solidão
Ao reconhecer tal sentimento
Ejacula espasmos de felicidade
Se cala, ajoelha, reverencia
Ah! O furor da natureza
Uma criança me enlaça a alma
Dançamos juntos uma suave valsa
Os pés tropeçam no carinho
No respeito
No falar baixo
E ao invocar antigos sonhos
Os reconhece com espanto
Saber que a vida é um eterno recomeço
E sonhar é ter a alma em transe
Na calma, a chama da dor se esvai
Essa eterna folha cai, remoça
Pra brotar um novo amanhecer
28 novembro, 2006
08 novembro, 2006
Glauber
Temo pelo olhar profundo
Pelo olhar insano, humano
Temo que me julgem a casca, o avesso
E desmascarem meu pranto
Ah, sórdido encanto
Em minha mente, essa cova profunda
Sinto o inferno da dúvida
O desapego ao semelhante, a qualquer passado
Sinto a indiferença à ousadia, ao amor profano
Sinto o mundo aos meus pés, o calor
E o desconforto da natureza
Com minha presença vã
Me despeço da juventude perdida
Com um olho na ponte, outro no rio
Vivo sem sono, sem desespero
E na urgência pelo amanhã
Me apego ao presente
Esse algo insosso, essa loucura sã
Corro atrás da paixão perdida, melhor, dezenas
Que desaguam nas desilusões
Pra que tamanho mar?
Temo pelo olhar profundo
Pelo olhar insano, humano
Temo que me julgem a casca, o avesso
E desmascarem meu pranto
Ah, sórdido encanto
Em minha mente, essa cova profunda
Sinto o inferno da dúvida
O desapego ao semelhante, a qualquer passado
Sinto a indiferença à ousadia, ao amor profano
Sinto o mundo aos meus pés, o calor
E o desconforto da natureza
Com minha presença vã
Me despeço da juventude perdida
Com um olho na ponte, outro no rio
Vivo sem sono, sem desespero
E na urgência pelo amanhã
Me apego ao presente
Esse algo insosso, essa loucura sã
Corro atrás da paixão perdida, melhor, dezenas
Que desaguam nas desilusões
Pra que tamanho mar?
07 novembro, 2006
Paraty
Encontras num momento
Um lamento
Um novo tormento
Um silencio lento
Um breve sussuro
De um mar, um mundo voraz
Tão calmo
Tão violento
Promessas de solidão
Conheces a vida
Marcada
Uma nova jornada
São novas casas
Romances, cenas
Uma lágrima
Que se esconde os sonhos
Cobertos de imensidão
De capelas
suas velas
já conhecem o mundo, universo
E tudo aquilo que foi dito em vão
És o verso do inverso
E provas
Que uma vida
É o bem valioso
Pois vive-se, nasce-se
Cresce-se pelo coração
E amas
Como raíz
Menina aprendiz
Que como prova de amor
Abraça nova profissão
Oxalá e um beijo
minha nova escuridão
Encontras num momento
Um lamento
Um novo tormento
Um silencio lento
Um breve sussuro
De um mar, um mundo voraz
Tão calmo
Tão violento
Promessas de solidão
Conheces a vida
Marcada
Uma nova jornada
São novas casas
Romances, cenas
Uma lágrima
Que se esconde os sonhos
Cobertos de imensidão
De capelas
suas velas
já conhecem o mundo, universo
E tudo aquilo que foi dito em vão
És o verso do inverso
E provas
Que uma vida
É o bem valioso
Pois vive-se, nasce-se
Cresce-se pelo coração
E amas
Como raíz
Menina aprendiz
Que como prova de amor
Abraça nova profissão
Oxalá e um beijo
minha nova escuridão
Assinar:
Postagens (Atom)